TEXTOS DO DIÁRIO DE MARTHE ROBIN
” Eu quero resgatar as almas nem com ouro, nem com prata, mas com as moedinhas dos meus sofrimentos, unida ao inesgotável tesouro dos sofrimentos do Redentor e de sua Santíssima Mãe, pelo poderoso meio da cruz colocado a minha disposição, pela oferta diária e imolação silenciosa da minha vida ao Criador que por Ele me foi dada”.
07 de Janeiro de 1930
Ó ! Não esqueçamos nunca, nós cristãos, que jamais, jamais estamos sozinhos, que nós vivemos constantemente na presença e na luz da adorável Trindade, e que em Jesus (Verbo feito carne) e pelo meio tão simples e tão perfeito da Virgem Santa, nós podemos viver e nos unir a Eles: Pai… Filho e Espírito Santo. […]
09 de janeiro de 1930
Os golpes inesperados, as dolorosas provas, os acidentes imprevistos são frequentemente ocasiões da graça.
Na história das almas, não existem fatos pelo acaso, só tem grandes desenhos de uma Providência; o que é imprevisto para nós era desde sempre previsto por Deus.
12 de janeiro 1930
Já que devemos rezar, já que se tem que rezar, rezemos!… Rezemos antes de falar, antes de trabalhar; rezemos na ação, rezemos no repouso, rezemos no meio das multidões, rezemos na solidão, rezemos em todos os lugares, rezemos sem interrupção.
A oração é uma potência de apostolado colocado à nossa disposição.
29 de janeiro de 1930
O que falta aos homens para que eles reencontrem a felicidade?
Ah! Sem dúvida esses olhos e esse coração de águia de que fala a Sagrada Escritura, que a luz atrai e que só encontra seu repouso na contemplação das coisas divinas, só na intimidade da Família divina.
Falta-lhes o desejo e a vontade de se instruir na ciência do divino amor. Falta-lhes talvez, que sejam também suficientemente humildes para se aproximar de Deus, para se deixar ensinar por Deus.
Falta-lhes o que é somente o essencial e necessário… Falta-lhes Deus! Trataria-se, então, de devolver Deus ao mundo, de ajudá-lo a retornar a Deus para que ele reencontre a felicidade.
22 de fevereiro de 1930